A Câmara Municipal de Tàrrega dará início à fase final dos orçamentos participativos de 2024 na próxima segunda-feira, 11 de novembro. É sobre o votação em que os cidadãos podem escolher entre os dez projetos finalistasselecionado em julho passado. Como já relatado, a proposta vencedora será executada através de um jogo de 100.000 euros do capítulo de investimento durante o ano de 2025.
Será uma votação telemática e presencial na qual poderão participar todas as pessoas inscritas no município de Tàrrega com mais de 16 anos. O período de votação terminará no domingo, 1º de dezembro. Cada eleitor poderá selecionar no máximo três propostas.
Votação eletrônica ocorrerá via web participe.tarrega.catonde também poderá consultar informação detalhada sobre as propostas finalistas. Quanto ao formato presencial, os boletins de voto poderão ser depositados nas urnas localizadas em seis estabelecimentos públicos: Câmara Municipal, Biblioteca Germanes Güell, Centro de Entidades, Centro Cívico, Piscina Interior e Gabinete de Acção Social (Rua Sant Pelegrí, 74).
Nestes pontos estarão disponíveis cédulas físicas para exercício do voto. Os ingressos também serão entregues nas residências e poderão ser encontrados em prédios municipais e outros locais estratégicos.
Os participantes no workshop participativo do passado mês de Julho seleccionaram os dez projectos finalistas entre as 42 propostas validadas pelos serviços técnicos municipais de acordo com o cumprimento dos requisitos. De referir que no total foram recebidas mais de 200 propostas, das quais 42 passaram na triagem. Os dez projetos que chegam à votação final são:
Pumptrack na área esportiva: construção de um circuito de asfalto com diferentes percursos, curvas, desníveis e saltos para utilização de todos os tipos de veículos de rodas não motorizados (bicicletas, patinetes, patins em linha).
Rugby no campo de futebol: viabilizar e adaptar o campo de futebol para que o rugby também possa ser praticado nele. Também seriam adquiridos gols, guardas de segurança e traves.
Melhorar a acessibilidade dos pedestres: remoção de barreiras arquitetônicas nas calçadas de maior tráfego e em pontos estratégicos do município para melhorar a acessibilidade de pedestres.
Melhoria das quadras de basquete e futebol de Can Colapi: substituição de gols e cestas, iluminação do espaço e pintura das marcações e linhas do campo de jogo
Melhoria do parque de ginástica: instalação de novas barras no parque de ginástica da Carrer de Joan Brossa. Também seriam acrescentados pontos de luz para iluminar o espaço e uma fonte.
Sala de estudos da Escola Municipal de Música: construção de uma sala de estudos na Escola Municipal de Música para que os alunos possam usufruir de um espaço confortável e adequado para trabalhar e fazer os trabalhos de casa.
Iluminação de faixas de pedestres: colocação de pontos de luz para reforço da segurança nas passagens pedonais mais estratégicas à noite e/ou em horas de pouca luz ou visibilidade.
Aumentar o número de árvores em Tàrrega: aumentar a quantidade de vegetação nativa com o plantio de novas árvores em áreas estratégicas (com irrigação automática se for o caso). As áreas de sombra são assim aumentadas.
Cubra a pista de esportes Altet: com este investimento seria proporcionada sombra no verão e abrigo nos dias de pico num dos habituais pontos de encontro desta população.
Estabeleça e marque pontos específicos onde depositar ajuda alimentar para gatos selvagens: instalação de cabines, comedouros e cochos para reduzir o impacto visual nas ruas, tornando mais eficiente a alimentação e a higiene.
Miquel Nadal, conselheiro da Participació Ciudadana, afirmou que “o processo de orçamento participativo confere poder de decisão aos cidadãos para além dos cargos municipais eleitos e técnicos. Isso torna a democracia cada vez mais próxima.”
Esta é a terceira edição dos orçamentos participativos de Tàrrega. É preciso lembrar que os projetos passíveis de serem apresentados e votados deverão ser de competência municipal; que não contrariem os planos aprovados; que sejam tecnicamente viáveis e economicamente viáveis; e que respeitem o quadro jurídico e jurídico. Além disso, devem ser projetos de investimento completos, com começo e fim (e não executados em fases).