Nil Calderó Soteres (Claravalls, 2005) passou as últimas 4 temporadas vivendo o sonho da maioria das crianças: ser jogador de futebol do Barça. Chegou lá em meio à pandemia aos 15 anos e saiu aos 19 cheio de experiências e esperanças de iniciar a carreira como profissional. Chegado de Portugal, onde se preparou nos últimos dias para decidir o seu futuro, revisamos a sua carreira nas bancadas do campo do Tàrrega, local onde começou a dar os primeiros passos como jogador de futebol.
Qual é a sua primeira lembrança deste estádio?
O meu irmão mais velho, Arnau, estava a treinar com a sua equipa e eu vim vê-lo. Já era final de temporada e, mesmo sendo menor que eles, me deixaram participar dos treinos. Depois me inscrevi na Escola e comecei a jogar lá.
Você esteve em Tàrrega até a categoria infantil. Como você experimentou isso?
Tenho muitas boas lembranças de Tàrrega. Cresci jogando futebol aqui e o ambiente na Escola era muito bom, vocês eram muito bem-vindos. Na verdade, meus amigos saíram daqui jogando futebol.
Existe alguma temporada da qual você se lembra particularmente?
O primeiro ano do jardim de infância. Ele sempre brincava com crianças um ano mais velhas e aquela temporada foi muito boa. Marquei muitos gols e jogamos muito bem.
Naquela época, clubes como Barça ou Espanyol já começaram a demonstrar interesse por você.
sim Fui fazer os testes com o Espanyol mas não deu certo e os testes com o Barça não terminaram. No final, decidi assinar pelo Atlètic Segre de Lleida e não ir tão longe.
Como você vivenciou a mudança?
Foi um salto, no Atlético Segre tudo já era muito mais exigente e focado no futebol profissional. Estavam os melhores jogadores da província. Felizmente assinei um grande ano, jogando contra times como Barça, Espanyol ou Girona. Formamos um grupo muito legal e foi uma ótima experiência.
E do Atlético Segre você saltou para o Nàstic Manresa, um dos clubes mais poderosos na formação de jogadores.
Sim, já me tinham contactado antes e depois de discutir o assunto com familiares e amigos pensámos que era a melhor opção, pois os clubes da província de Barcelona podiam vê-lo lá. Além disso, coincidiu que o Nàstic Manresa contratou outros jogadores do Targara como Jan Encuentra, Marc Tàsies ou Roger Bacardí. Estudamos em Tàrrega e nossos pais se revezaram para nos levar de carro para treinar em Manresa. Foi um bom momento.
E, de repente, apareceu o Barça.
Eu não esperava nada disso. Um dia o treinador do Manresa disse-me que o treinador do Cadete A do Barça viria ver-nos jogar. Achei que não era para mim e que vinha assistir ao jogo, como qualquer outro treinador. Dias depois, meu representante me ligou para dizer que o Barça me queria. Eu disse sim sem pensar.
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