“É importante conversar sobre a morte com os pequenos para não traumatizá-los quando ela chegar e também para evitar um luto crônico e mal fechado que pode levar a transtornos mentais”, afirmou Remei Capitan, especialista em lutoAgradecimentosdo que ontem ofereceu uma oficina na escola Ramon Perelló de Vilagrassa ao lado da palhaça Núria Caballol como parte do projeto eu choro também.
oalvo é fornecer aos alunos ferramentas para naturalizar a morte e lidar com o luto de maneira saudável. Segundo Capitan, “eles são um oficinas muito dinâmicas que estão mudando, em que falamos sobre a morte e lidamos abertamente com emoções como tristeza e saudade”. Capitão garantiu que “sentir dor não é ruim”.
Na oficina ministrada pelo Capitan para alunos de 9 a 12 anos, eles foram colocados em duplas e tiveram que responder perguntas como se já se sentiram tristes, o que significa tristeza, se têm vergonha de chorar, se já viram um morto pessoa, se foi ao cemitério ou o que significa saudade. Depois fizeram um desenho com a sua reflexão sobre a morte que colocaram num envelope e depois visitaram o cemitério para aí poderem deixar a sua oferenda ou guardá-la para entregá-la a uma pessoa da sua escolha.
Já para os mais novos, a partir dos 3 anos, a oficina foi ministrada por Caballol e baseou-se numa fábula protagonizada por ela e pelo seu animal de estimação Puça, já velho e doente que, depois de morrer, foi enterrado pelos alunos no recreio da escola.
No próximo dia 14 de fevereiro, repetirão a oficina na escola Verdú.