O pintor palou radicado em Tàrrega Magí Puig estreou-se no mundo editorial com o volume Els cims del catalanisme. Levantando a luz na escuridão com Lluís Duran, Carles Alsina e Miquel Alsina. Assim, Puig se encarregou de criar a capa da caixa e a capa do livro, além das quatro litografias feitas expressamente para esta edição e que constam de um folder.
Puig, que reconheceu que este projecto lhe deu “muita emoção”, explicou que “este livro quer prestar homenagem a milhares de pessoas, na sua maioria anónimas, que, com a sua coragem e determinação, enfrentaram a” tentativa de genocídio cultural contra o nosso povo e a nossa língua durante o regime de Franco”.
Na primeira parte, o historiador Lluís Duran explica como os cidadãos criaram o movimento de defesa da língua, cultura, identidade e simbologia catalã a partir do nada, e na segunda, dez temas icónicos da Nova Cançó (de Lluís Llach, Maria del Mar Bonet…) com dez picos emblemáticos da Catalunha.
A título de curiosidade, Puig revelou que quando a editora lhe confiou o projecto, propôs para as litografias quatro vistas emblemáticas do território, entre as quais uma de Segarra, que não conhecia e que rejeitou. Os finalistas dedicaram-se ao movimento Escorta e aos Castellers pelo seu valor integrador e promoção das tradições e à Pedraforca e à serra da Mola.
Exposições na Sala Parés em Barcelona e Montpellier
Magí Puig está finalizando suas próximas duas exposições coletivas. Na primavera de 2025, novas obras deste pintor natural de La Segarra poderão ser vistas na Sala Parés de Barcelona e no verão exporá em Montpellier. “Felizmente tenho uma agenda muito ocupada, estou em três ou quatro galerias onde exponho a cada dois ou três anos”, explicou. Por isso gosta de projetos como o deste livro, “reforça o meu trabalho e a verdade é que me deram muita liberdade, apesar da anedota de que não reconheceram a paisagem de La Segarra”, acrescentou. . Puig é um dos artistas mais relevantes da cena pictórica catalã com um perfil internacional crescente. Já expôs em Barcelona, Madrid, Paris, Londres ou Nova Iorque, entre outras capitais da arte.